sexta-feira, 18 de junho de 2010
Carlos Barbieri e Isabela Fonseca: MPS.BR com metodologias ágeis
Carlos Barbieri começou com uma pequena história sobre o mps.br, principalmente em Minas Gerais, onde atua como implementador e avaliador. Comentando sobre os niveis de maturidade do modelo, informou como as empresas estão se adequando, não existindo alguma que tenha escalado do nível G para o A. As empresas que são nível A, são empresas que são CMMI 5 e se adequaram ao mps.br, concluindo a compatibilidade dos modelos, citando exemplos de empresas que possuem os dois selos.
Explicou a diferença entre padrões e modelos, dizendo que o primeiro é mais rígido. Os modelos permitem que você tenha um ciclo de vida.
Começando a falar sobre a possibilidade de unir um modelo de qualidade de processo e metodologias ágeis, citou o Pedro Valente, PO do Yahoo, que afirmou que "ele é o requisito". Barbieri comentou que, para o mps.br, é necessário que os requisitos estejam minimamente registrados. Assim, conclui que deve haver flexibilidade de ambas as partes para que esta união funcione.
Comentou, também, sobre a falha de interpretação ao primeiro princípio do manifesto ágil: "Individuals and interactions over processes and tools". É comum ouvirmos que esta frase indica a ausência de processos definidos nas metodologias ágeis. Ainda durante esta exposição de idéias, afirmou que processos mais rígidos, como o CMMI e o mps.br, são compatíveis com processos mais flexíveis, como o Scrum. A chave, segundo Barbieri, é adequar um ao outro. É necessário encontrar o equilíbrio para que seja possível compatibilizar os dois mundos.
A conclusão da série "Visão Ágil e Visão estruturada" cita alguns cases de união de CMMI ou mps.br com metodologias ágeis e mostra bem as idéias do Barbieri sobre o assunto.
A Isabela Fonseca apresentou o uso do Scrum e mps.br na Powerlogic. Falou sobre a importância do compromentimento da equipe para o sucesso do projeto.
Algo que me chamou a atenção, foi a questão da formação de heróis, normal em muitas equipes. O conhecimento deve ser compartilhado. Pessoas devem ser incentivadas a atuar em áreas fora do seu domínio. Obviamente, a pessoa menos experiente vai precisar de mais tempo, entretanto, isso é um preço muito baixo a pagar para distribuir o conhecimento na equipe. O exemplo citado pela Isabela foi o nivelamento do conhecimento sobre AJAX.
Na Powerlogic, segundo Isabela, as pessoas são avaliadas em diversas áreas do conhecimento. Conforme a necessidade, a empresa realiza treinamentos, visando a distribuição da capacidade.
Maré de Agilidade - 5ᵃ Ed - Belo Horizonte
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ResponderExcluirThat is, while there is value in the items on
the right, we value the items on the left more.