quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Outra base para a teoria contrária a relação Lei de Little x Limited WiP

Analisando os contextos onde estou inserido nos dias atuais e onde trabalhei no passado tentando a transição para o modelo ágil, falhando, tendo sucesso, me deparei com mais um fato que justifica a teoria de que a lei de Little não serve como embasamento para a relação WiP limitado X Lead Time. Já disse isso outras vezes, mas não custa repetir: Eu não tenho dúvidas que manter o WiP limitado e uma política rígida coibindo o estouro deste limite e fomentando a colaboração vai reduzir o seu lead time. Mas mais uma vez: não vejo lógica em usar uma equação matemática que foi provada por negação usada como base para essa verdade.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Transição - A importância da visão

Neste post examinaremos a importância de uma boa visão para a transição, para a gestão de mudanças. A definição de uma boa visão está diretamente relacionada ao foco da transição. Ela ajudará a manter as pessoas de olho no objetivo e auxilia ao mostrar como as pessoas vêem a organização após a transição. Como a empresa estará daqui a 5 anos? O que ela estará fazendo de diferente? Como chegaremos até lá? Neste post que escrevi no blog da Crafters abordei todos estes assuntos.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A Little's Law, O Kanban e os Sistemas Complexos

Já venho discutindo e analisando esse assunto a pelo menos dois meses. Quando eu me detive um pouco mais para entender a Lei de Little percebi pelo menos duas coisas: é perigoso nos basearmos tanto em algo que foi provado por negação - não ser verificado nenhum caso onde a lei não se aplica; e sua adoção em sistemas complexos e, consequentemente, para justificar algumas práticas do Kanban, é questionável. Pelo menos eu estou questionando.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Por que prefiro quadros físicos?

A pergunta é pertinente e me pego frequentemente explicando estes motivos. Então nada mais justo que surgir uma "curtinha" no blog. É óbvio que o quadro eletrônico tem suas vantagens, como facilidade para times distribuídos e geração automática de gráficos complicados, como um CFD, mas na minha experiência, sempre que possível, opte pelo físico. Por que?
  1. Normalmente é mais barato. Até softwares gratuitos exigem um servidor, backup de dados, etc.;
  2. Mais fácil de usar que um software, particularmente por pessoas menos técnicas e por aquelas que estão envolvidas esporadicamente;
  3. Mais fácil de customizar. Escreva nele, adicione um post-it, adicione outros tipos de adesivos, etc. e pronto. A maioria dos pacotes de software são menos flexíveis ou necessitam de customização da empresa que fornece;
  4. Mais visível. Um quadro em uma área comum é algo que as pessoas vêem todos os dias e o dia todo. Isso reforça as tarefas em andamento, comunica o processo e impressiona até quem está fora do time. Com isso, torna as dores mais visíveis e ajuda na argumentação para resolve-las. Age como um ponto focal - um campo de batalha do time, onde podem as pessoas podem se reunir e discutir possíveis problemas e riscos;
  5. Um ponto menor, mas a maioria das pessoas gostam da satisfação do tato de mover o post-it de uma coluna para outra e da criatividade em desenhar figuras e símbolos para mostrar o status ou impedimentos, em vez de apenas olhar para colunas de texto;
  6. Mesmo que optássemos por uma TV, para demonstrarmos toda as informações disponíveis em alguns quadros físicos, precisaríamos de pelo menos 4 TVs - uma para o fluxo principal, uma para o fluxo de issues da daily, uma para o fluxo das retrospectivas e uma para os gráficos.
Os quadros de vários projetos onde atuo como consultor são muito ricos e com a passagem destes quadros para o meio eletrônico perderíamos muita informação.

Bem, é isso. E você? Prefere o eletrônico? Por que?