Agora, vamos direto ao assunto: O escopo precisa estar equilibrado com o prazo para que seja garantido um nível mínimo de qualidade para a aplicação. Ponto final. Não existe outra forma para isso funcionar. Não entendo como tentam formulas mágicas para economizar na análise, construção e testes, para gastar rios de dinheiro com a manutenção. Simplesmente não funciona. Vamos verificar as partes prejudicadas, quando temos muitos bug-fixes:
- Cliente: Perde dinheiro de forma indireta com os bug-fixes durante o período de garantia, pois uma aplicação que deveria estar funcionando não está. Fora da garantia, perde dinheiro diretamente;
- Consultoria: Perde workforce durante a garantia. Se ainda necessitar de muitos bug-fixes depois da garantia perde a confiança e satisfação do cliente. Poderia estar ganhando mais dinheiro e tendo menos dores de cabeça.
No livro, Brooks afirma que esta relação Homem-Mês só pode ser usada em atividades que não necessitam de constante comunicação entre as partes, como colher algodão, por exemplo. Neste tipo de atividade, contratar mais pessoas reduzirá o tempo necessário para completar as tarefas.
"Isso implica em dizer que Homem-Mês são intercambiáveis. Homem e mês só podem ser considerados intercambiáveis quando a tarefa pode ser dividida entre as pessoas, sem necessidade de comunicação entre elas."
Outro trecho interessante deste capítulo é: "The bearing of a child takes nine months, no matter how many women are assigned. Many software tasks have this characteristic because of the sequential nature of debbugging". E continua no parágrafo seguinte: "If a task can be partitioned but which require communication among subtasks, the effort of communication must be added to the amount of work to be done."
Outro ponto considerado é a preparação necessária destas novas pessoas, totalmente alheias ao projeto. Uma boa documentação reduz esse impacto. Mas a passagem de conhecimento deve ser efetuada, e vai consumir tempo.
Dessa forma, surgiu a lei de Brook que diz o seguinte: “Adding manpower to a late software project makes it later”, e acredito que ainda teremos muito para falar sobre o livro neste espaço. Um artigo interessante pode ser encontrado aqui.
Ótimo post, sou obrigado a concordar com vc e com Brooks x)
ResponderExcluirE isto que ele trata é fato...um sistema não é uma coisa que tem q ser feito com pressa, É claro que rpecisamos correr...+ para facilitar a produção é que existem as IDE's.
O que acontece é que eu costumo priorizar seguraça do Software.
Tenho pouca esperiência em produção mais acho que posso me considerar um progrmadador x)
Bom é isso ai...estamos ai para discutir =D
Oi Caio, obrigado pela participação.
ResponderExcluirO problema é o foco demasiado na entrega e os aspectos que tornam possível um desenvolvimento com maior qualidade, ficam a segundo plano.
Abraços.