sexta-feira, 17 de julho de 2009

Princípios de projeto - Parte VIII - Usabilidade

O blog Portal do Arquiteto publicou recentemente, uma série de cinco artigos que dizem respeito a problemas de usabilidade.

Segundo a Wikipedia:
Usabilidade é um termo usado para definir a facilidade com que as pessoas podem empregar uma ferramenta ou objeto a fim de realizar uma tarefa específica e importante.

E, no nosso contexto, nossos sistemas são as ferramentas. Assim, trazendo para o nossa área:
A usabilidade está diretamente ligada ao diálogo na interface e a capacidade do software em permitir que o usuário alcance suas metas de interação com o sistema. Ser de fácil aprendizagem, permitir uma utilização eficiente e apresentar poucos erros, são os aspectos fundamentais para a percepção da boa usabilidade por parte do usuário. Mas a usabilidade pode ainda estar relacionada com a facilidade de ser memorizada e ao nível de satisfação do usuário.

Nosso objetivo maior, quando estamos participando de um processo de desenvolvimento, é facilitar a vida do usuário. Precisamos que nosso sistema disponha de uma boa usabilidade, do ponto de vista do usuário, para que possamos cumprir esse objetivo.

O termo usabilidade se fundiu com o termo navegabilidade, mais ainda com o advento da WEB.

Seu usuário precisa sentir-se confortável durante os acessos ao seu sistema. Se o acesso aos pontos de interesse for dificultado, o sistema perde a credibilidade.

Quando estamos desenvolvendo sistemas específicos para uma empresa ou para um grupo de usuários que nos contratou, nossa busca pela excelência na usabilidade fica facilitada. Entretanto, quando nosso foco é geral, como uma loja online, por exemplo, o trabalho fica um pouco mais difícil. Nesses casos, a busca por uma boa usabilidade depende de uma eficiente pesquisa de opinião, pesquisa essa que o usuário nem sempre está disposto a responder.

Na maioria dos casos, se o usuário não se sente confortável em seu site, ele simplesmente o abandona e procura outro que o atenda perfeitamente em suas necessidades. Assim, essa pesquisa de opinião deve ser realizada, também, por pessoas de nosso conhecimento, capacitadas a testar nosso trabalho.

Em grandes empresas, normalmente, existe uma equipe de testes específica para tratar de casos como a usabilidade, baseando-se nos requisitos dos clientes.

Um princípio que aprendi nesses meus anos de experiência como desenvolvedor é: quem desenvolve não está apto a testar a usabilidade.

Por que?

  • Em primeiro lugar, porque a equipe que desenvolveu o sistema, normalmente, conhece todos os caminhos (e atalhos) do sistema e está viciado em uma navegação que sempre funciona.

  • Em segundo lugar, não desenvolvemos sistemas para nós e sim para o usuário/cliente. Então quem precisa avaliar se o sistema é utilizável de forma eficiente ou não é o usuário e não a equipe de desenvolvimento.

Tenhamos sempre em mente a usabilidade, pois se um sistema é complicado de ser usado pelo usuário, para que existir sistema?

Parte I - Introdução
Parte II - Correção
Parte III - Design por contrato
Parte IV - Flexibilidade
Parte V - A Lei de Demeter
Parte VI - Eficiência
Parte VII - Coesão
Parte IX - Relacionamento entre classes

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