James Strachan, em seu blog, levanta essa questão interessante. Interessante, também, como a necessidade de substituir o Java tem tomado proporções incríveis na mente de algumas pessoas. Ruby, Scala, e muitas outras opções tem aparecido como alternativas mais simples ao Java.
E é justamente com a complexidade do Java que James começa o seu texto. James alega que a especificação do Java é muito complexa (600 páginas), falando de autoboxing, generics e diversas alternativas que Java oferece.
Eu, particularmente, no último Falando em Java, tive a oportunidade de ver o Fábio Kung desenvolvendo, "ao vivo", um programinha em Ruby para sortear números aleatórios. A lógica foi desenvolvida em uma linha (ou duas, pois a linha não coube na tela). Entretanto, para entender essa "única" linha, você precisaria entender diversos aspectos da linguagem. Ora, não é a mesma coisa que ocorre em Java? Não vejo vantagens em tudo ser escrito em apenas uma linha, só aumenta a complexidade para a leitura. E programadores Ruby o que diriam? É só se acostumar.
É óbvio que meu estudo sobre o Ruby está apenas no início, mas até o momento, ainda não vi esse "estouro de produtividade" prometida.
James continua seu texto falando sobre linguagens dinâmicas e dando a sua visão de porque o Scala substituiria o Java a longo prazo.
Acho interessante o estudo de diversas linguagens para que seu horizonte seja ampliado, para que o estudo de uma outra linguagem ajude o desenvolvedor a melhorar as suas práticas, para que você tenha mais opções no momento de atacar um problema.
Enfim, o que me tira do sério é o uso descabido da palavra replacement, como se uma outra linguagem fosse a tão falada bala de prata.
Como sempre digo aqui neste blog, bala de prata existe tanto quanto existem lobisomens.
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